Contraceptivos de Barreira Femininos não Hormonais
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Há muitas mulheres que não querem ou não podem usar contraceptivos hormonais. Estas mulheres têm á sua disposição um vasto leque de outras opções. Neste artigo faremos uma breve exposição acerca dos contraceptivos de barreira femininos não hormonais.
Do ponto de vista da Medicina Chinesa, o uso prolongado de contraceptivos hormonais parece induzir um estado de Deficiência de Sangue (mais comumente) ou Estase de Sangue. As mulheres que param de usar o contraceptivo hormonal após alguns anos de uso geralmente desenvolvem amenorreia ou um ciclo longo muito irregular. Embora isso às vezes seja devido à Estase de Sangue, é mais frequentemente devido à Deficiência de Sangue em mulheres que manifestam todos os sintomas e sinais dessa condição: língua pálida, cansaço, visão turva e pulso fino. Nesses casos, geralmente leva muito tempo (vários meses) para restaurar a normalidade do ciclo menstrual.
Os contraceptivos de barreira são aqueles que impedem a entrada do esperma no útero. Neste grupo estão incluídos o preservativo, o diafragma, o capuz cervical e a esponja contraceptiva.
Alguns preservativos contêm ou podem ser utilizados em simultâneo com espermicidas, o que aumenta a sua eficácia, estes podem ser utilizados com os preservativos e com os outros contraceptivos de barreira que não os contenham.
Preservativo Feminino
O preservativo feminino foi inventado na Dinamarca no final da década de 90, é uma capa protetora fina que cobre o interior da vagina bloqueando assim o acesso do esperma à vagina. O preservativo feminino tem a forma de um tubo que forma uma bolsa feita de um plástico macio, o poliuretano, que é um material mais fino que o látex do preservativo masculino e tem um anel flexível em cada uma das extremidades um dos quais é colocado no interior da vagina junto ao colo do útero, pode ser inserido até 8h antes da relação sexual e não deve ser utilizado em simultâneo com o preservativo masculino (externo), isto porque o atrito causado pelos dois preservativos poderá fazer com que estes se rompam mais facilmente. Depois da ejaculação, o preservativo retém o esperma, prevenindo o contacto com colo do útero, evitando a gravidez.
O preservativo feminino tem algumas vantagens quando comparado com outros métodos anticonceptivos: é o único contraceptivo de barreira feminino que protege contra as Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs), apresenta um alto nível de eficácia, se utilizado correctamente (o que pode não ser muito fácil nas primeiras utilizações), aproximadamente 90% tanto no que diz respeito a prevenção da concepção como à prevenção de DSTs, sendo assim semelhante à eficácia do preservativo masculino. O valor da prevenção da concepção pode ser aumentado se utilizado em conjunto com um espermicida.
A sua utilização não tem efeitos secundários nem contraindicações graves, pode por vezes causar irritação ou reacções alérgicas. Pode ser usado durante a gestação, amamentação e menstruação e não necessita de supervisão médica. Tem a desvantagem de não ser de muito fácil aquisição em Portugal.
Diafragma
O diafragma é um dispositivo de latex ou mais modernamente de silicone flexível em forma de taça que deve ser usado em conjunto com um espermicida e colocado junto ao colo do útero, no fundo da vagina, bloqueando assim a passagem dos espermatozoides. É preciso consulta médica para verificação do tamanho certo a ser utilizado e se uma mulher tiver ganhado ou perdido mais de 4,5 kg, utilizado diafragma por mais de um ano, tido um filho ou sofrido um aborto, um novo ajuste precisa ser realizado, pois é possível que o tamanho e a forma da vagina tenham mudado. Deve ser colocado cerca de duas horas antes da relação sexual e retirado no período que decorre entre as 6 e as 24 horas após a relação, sendo necessário ser lavado com água e sabão após o uso, a sua durabilidade é de um máximo de 3 anos.
Não pode ser usado por mulheres virgens ou que tenham problemas no colo do útero nem por mulheres sensíveis ao latex ou a espermicidas. A sua colocação não é muito fácil nas primeiras vezes em que é utilizado, exige alguma prática; pode provocar irritação, reacções alérgicas e infecção no trato urinário; não protege contra as DSTs mas pode ser usado com outros medicamentos e pode ser usado durante a amamentação.
A eficácia do diafragma isoladamente não é muito alta, podendo ter um índice de falha de 20%, é por isso importante o seu uso combinado com um espermicida.
Espermicida
Os espermicidas não devem ser usados como único meio anticoncepcional, mas quando utilizados junto com diafragma, capuz cervical ou preservativo, têm efeito. São comercializados em todos os tipos de formatos, cremes, espumas, géis e muito mais, mas todos funcionam, criando um ambiente que dificulta a motilidade do esperma e como consequência impedem a fecundação do óvulo devem ser inseridos na vagina 10 a 30 minutos antes da relação sexual, trata-se portanto de um contraceptivo complementar.
Tem algumas desvantagens tais como: necessidade de controlar o número de horas que permanece no lugar, não pode ser retirado antes de 6 horas após a relação; pode causar irritação, reacções alérgicas e pode aumentar o risco de infecção urinária.
Capuz Cervical
O capuz cervical é um copo de silicone em formato de chapéu, é colocado na vagina e posicionado sobre o colo do útero ele impede a entrada dos espermatozoides no colo do útero. Funciona basicamente como o diafragma e parece-se com ele, mas é menor e mais rígido. Deve ser receitado por um ginecologista para que o tamanho seja adequado e deve ser usado em simultâneo com um espermicida. O capuz é feito de silicone ou látex macio com um aro redondo, é menor que o diafragma e cobre apenas o colo uterino. Pode não funcionar tão bem em mulheres que já tiveram filhos, pois o parto pode causar estiramento da vagina e do colo do útero, pode acontecer que o capuz não encaixe bem.
O uso do capuz cervical por mais de 48 horas sem interrupção pode promover o crescimento de bactérias no interior da vagina, que podem causar a Síndrome do Choque Tóxico que é uma infecção rara, mas grave. O capuz cervical deve ser retirado após 6 horas do término da relação sexual e pode ser deixado no local por até 48 horas após o acto sexual. Será necessário usar mais espermicida nas relações sexuais posteriores, se for preciso, deve-se voltar a colocar espermicida na vagina deixando o capuz cervical no lugar.
O capuz cervical tem anexado um cordão para fácil remoção, pode ser lavado e reutilizado pelo período de um ano.
Durante o primeiro ano, a taxa de gravidez com o uso tradicional é de aproximadamente 12% em mulheres que ainda não tiveram filhos. Porém, mulheres que já tiveram filhos têm maior probabilidade de engravidar usando um capuz cervical do que as que nunca tiveram filhos. O parto altera o colo do útero, tornando o ajuste seguro com um capuz menos provável.
Esponja Contraceptiva
Há ainda a esponja contraceptiva que combina o método de barreira com o espermicida. Uma esponja contraceptiva é uma esponja redonda em formato de travesseiro feita de poliuretano com aproximadamente 4 cm de diâmetro. A esponja é humedecida com água, dobrada e colocada profundamente na vagina, onde bloqueia a entrada dos espermatozoides no útero. A esponja contém espermicida. Está disponível para venda livre e não precisa ser ajustada por um profissional de saúde. Pode ser colocada na vagina pela mulher até 24 horas antes da relação sexual e fornece proteção durante esse período, não importa a frequência de repetição da relação. A esponja deve ser deixada no lugar por pelo menos seis horas após a última relação sexual e não mais de 30 horas. Em geral, nenhum dos parceiros percebe a sua presença depois de colocada.
A eficácia da esponja é menor que a do diafragma, as taxas de gravidez com o uso tradicional são de 12% para mulheres que nunca tiveram filhos e de 24% para mulheres que já tiveram.
Os problemas relacionados ao uso são raros e incluem reações alérgicas, secura ou irritação vaginal e dificuldade para remover a esponja.
Não há nenhum método contraceptivo perfeito, cada mulher deve procurar o que melhor se ajusta a si, tendo em conta que o preservativo é o único que para além de prevenir uma gravidez indesejada protege contra as DSTs, sendo por esta razão aconselhado o seu uso em simultâneo com outros métodos contraceptivos.
Fontes:
Giovanni Maciocia, 2011, Obstetrics and Gynecology in Chinese Medicine, Churchill Livingstone Elsevier.
https://www.msdmanuals.com/pt/casa/problemas-de-sa%C3%BAde-feminina/planejamento-familiar/contraceptivos-de-barreira
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/0102assistencia1.pdf
http://metis.med.up.pt/index.php/Alternativas_N%C3%A3o_Hormonais_%C3%A0_P%C3%ADlula
https://mdemulher.abril.com.br/saude/quer-largar-a-pilula-anticoncepcional-conheca-metodos-contraceptivos-sem-uso-de-hormonio/
http://www.apf.pt/metodos-contracetivos
https://www.vivasuavida.com.br/pt/metodos-contraceptivos/#methods-
Imagens:
https://www.msdmanuals.com/-/media/manual/home/images/gyn_barrier_contraceptives_pt.gif?la=pt&thn=0
https://static.todamateria.com.br/upload/ca/mi/camisinhafeminina-cke.jpg
https://image.slidesharecdn.com/mtodoscontraceptivos-131021152440-phpapp01/95/mtodos-contraceptivos-35-1024.jpg?cb=1382369370
https://www.vivasuavida.com.br/static/images/metodos-contraceptivos/como-funciona/espermicidas1.png
https://image.slidesharecdn.com/mtodoscontraceptivos-131021152440-phpapp01/95/mtodos-contraceptivos-38-1024.jpg?cb=1382369370
https://www.mayoclinic.org/-/media/kcms/gbs/patient-consumer/images/2013/08/26/10/10/my00989_im01021_hdg7_spongeplacementthu_jg.jpg
Artigo escrito e traduzido por Constança Castro, editado por Jorge Ribeiro.
Do ponto de vista da Medicina Chinesa, o uso prolongado de contraceptivos hormonais parece induzir um estado de Deficiência de Sangue (mais comumente) ou Estase de Sangue. As mulheres que param de usar o contraceptivo hormonal após alguns anos de uso geralmente desenvolvem amenorreia ou um ciclo longo muito irregular. Embora isso às vezes seja devido à Estase de Sangue, é mais frequentemente devido à Deficiência de Sangue em mulheres que manifestam todos os sintomas e sinais dessa condição: língua pálida, cansaço, visão turva e pulso fino. Nesses casos, geralmente leva muito tempo (vários meses) para restaurar a normalidade do ciclo menstrual.
Os contraceptivos de barreira são aqueles que impedem a entrada do esperma no útero. Neste grupo estão incluídos o preservativo, o diafragma, o capuz cervical e a esponja contraceptiva.
Alguns preservativos contêm ou podem ser utilizados em simultâneo com espermicidas, o que aumenta a sua eficácia, estes podem ser utilizados com os preservativos e com os outros contraceptivos de barreira que não os contenham.
Preservativo Feminino
O preservativo feminino foi inventado na Dinamarca no final da década de 90, é uma capa protetora fina que cobre o interior da vagina bloqueando assim o acesso do esperma à vagina. O preservativo feminino tem a forma de um tubo que forma uma bolsa feita de um plástico macio, o poliuretano, que é um material mais fino que o látex do preservativo masculino e tem um anel flexível em cada uma das extremidades um dos quais é colocado no interior da vagina junto ao colo do útero, pode ser inserido até 8h antes da relação sexual e não deve ser utilizado em simultâneo com o preservativo masculino (externo), isto porque o atrito causado pelos dois preservativos poderá fazer com que estes se rompam mais facilmente. Depois da ejaculação, o preservativo retém o esperma, prevenindo o contacto com colo do útero, evitando a gravidez.
O preservativo feminino tem algumas vantagens quando comparado com outros métodos anticonceptivos: é o único contraceptivo de barreira feminino que protege contra as Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs), apresenta um alto nível de eficácia, se utilizado correctamente (o que pode não ser muito fácil nas primeiras utilizações), aproximadamente 90% tanto no que diz respeito a prevenção da concepção como à prevenção de DSTs, sendo assim semelhante à eficácia do preservativo masculino. O valor da prevenção da concepção pode ser aumentado se utilizado em conjunto com um espermicida.
A sua utilização não tem efeitos secundários nem contraindicações graves, pode por vezes causar irritação ou reacções alérgicas. Pode ser usado durante a gestação, amamentação e menstruação e não necessita de supervisão médica. Tem a desvantagem de não ser de muito fácil aquisição em Portugal.
Diafragma
O diafragma é um dispositivo de latex ou mais modernamente de silicone flexível em forma de taça que deve ser usado em conjunto com um espermicida e colocado junto ao colo do útero, no fundo da vagina, bloqueando assim a passagem dos espermatozoides. É preciso consulta médica para verificação do tamanho certo a ser utilizado e se uma mulher tiver ganhado ou perdido mais de 4,5 kg, utilizado diafragma por mais de um ano, tido um filho ou sofrido um aborto, um novo ajuste precisa ser realizado, pois é possível que o tamanho e a forma da vagina tenham mudado. Deve ser colocado cerca de duas horas antes da relação sexual e retirado no período que decorre entre as 6 e as 24 horas após a relação, sendo necessário ser lavado com água e sabão após o uso, a sua durabilidade é de um máximo de 3 anos.
Não pode ser usado por mulheres virgens ou que tenham problemas no colo do útero nem por mulheres sensíveis ao latex ou a espermicidas. A sua colocação não é muito fácil nas primeiras vezes em que é utilizado, exige alguma prática; pode provocar irritação, reacções alérgicas e infecção no trato urinário; não protege contra as DSTs mas pode ser usado com outros medicamentos e pode ser usado durante a amamentação.
A eficácia do diafragma isoladamente não é muito alta, podendo ter um índice de falha de 20%, é por isso importante o seu uso combinado com um espermicida.
Espermicida
Os espermicidas não devem ser usados como único meio anticoncepcional, mas quando utilizados junto com diafragma, capuz cervical ou preservativo, têm efeito. São comercializados em todos os tipos de formatos, cremes, espumas, géis e muito mais, mas todos funcionam, criando um ambiente que dificulta a motilidade do esperma e como consequência impedem a fecundação do óvulo devem ser inseridos na vagina 10 a 30 minutos antes da relação sexual, trata-se portanto de um contraceptivo complementar.
Tem algumas desvantagens tais como: necessidade de controlar o número de horas que permanece no lugar, não pode ser retirado antes de 6 horas após a relação; pode causar irritação, reacções alérgicas e pode aumentar o risco de infecção urinária.
Capuz Cervical
O capuz cervical é um copo de silicone em formato de chapéu, é colocado na vagina e posicionado sobre o colo do útero ele impede a entrada dos espermatozoides no colo do útero. Funciona basicamente como o diafragma e parece-se com ele, mas é menor e mais rígido. Deve ser receitado por um ginecologista para que o tamanho seja adequado e deve ser usado em simultâneo com um espermicida. O capuz é feito de silicone ou látex macio com um aro redondo, é menor que o diafragma e cobre apenas o colo uterino. Pode não funcionar tão bem em mulheres que já tiveram filhos, pois o parto pode causar estiramento da vagina e do colo do útero, pode acontecer que o capuz não encaixe bem.
O uso do capuz cervical por mais de 48 horas sem interrupção pode promover o crescimento de bactérias no interior da vagina, que podem causar a Síndrome do Choque Tóxico que é uma infecção rara, mas grave. O capuz cervical deve ser retirado após 6 horas do término da relação sexual e pode ser deixado no local por até 48 horas após o acto sexual. Será necessário usar mais espermicida nas relações sexuais posteriores, se for preciso, deve-se voltar a colocar espermicida na vagina deixando o capuz cervical no lugar.
O capuz cervical tem anexado um cordão para fácil remoção, pode ser lavado e reutilizado pelo período de um ano.
Durante o primeiro ano, a taxa de gravidez com o uso tradicional é de aproximadamente 12% em mulheres que ainda não tiveram filhos. Porém, mulheres que já tiveram filhos têm maior probabilidade de engravidar usando um capuz cervical do que as que nunca tiveram filhos. O parto altera o colo do útero, tornando o ajuste seguro com um capuz menos provável.
Esponja Contraceptiva
Há ainda a esponja contraceptiva que combina o método de barreira com o espermicida. Uma esponja contraceptiva é uma esponja redonda em formato de travesseiro feita de poliuretano com aproximadamente 4 cm de diâmetro. A esponja é humedecida com água, dobrada e colocada profundamente na vagina, onde bloqueia a entrada dos espermatozoides no útero. A esponja contém espermicida. Está disponível para venda livre e não precisa ser ajustada por um profissional de saúde. Pode ser colocada na vagina pela mulher até 24 horas antes da relação sexual e fornece proteção durante esse período, não importa a frequência de repetição da relação. A esponja deve ser deixada no lugar por pelo menos seis horas após a última relação sexual e não mais de 30 horas. Em geral, nenhum dos parceiros percebe a sua presença depois de colocada.
A eficácia da esponja é menor que a do diafragma, as taxas de gravidez com o uso tradicional são de 12% para mulheres que nunca tiveram filhos e de 24% para mulheres que já tiveram.
Os problemas relacionados ao uso são raros e incluem reações alérgicas, secura ou irritação vaginal e dificuldade para remover a esponja.
Não há nenhum método contraceptivo perfeito, cada mulher deve procurar o que melhor se ajusta a si, tendo em conta que o preservativo é o único que para além de prevenir uma gravidez indesejada protege contra as DSTs, sendo por esta razão aconselhado o seu uso em simultâneo com outros métodos contraceptivos.
Fontes:
Giovanni Maciocia, 2011, Obstetrics and Gynecology in Chinese Medicine, Churchill Livingstone Elsevier.
https://www.msdmanuals.com/pt/casa/problemas-de-sa%C3%BAde-feminina/planejamento-familiar/contraceptivos-de-barreira
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/0102assistencia1.pdf
http://metis.med.up.pt/index.php/Alternativas_N%C3%A3o_Hormonais_%C3%A0_P%C3%ADlula
https://mdemulher.abril.com.br/saude/quer-largar-a-pilula-anticoncepcional-conheca-metodos-contraceptivos-sem-uso-de-hormonio/
http://www.apf.pt/metodos-contracetivos
https://www.vivasuavida.com.br/pt/metodos-contraceptivos/#methods-
Imagens:
https://www.msdmanuals.com/-/media/manual/home/images/gyn_barrier_contraceptives_pt.gif?la=pt&thn=0
https://static.todamateria.com.br/upload/ca/mi/camisinhafeminina-cke.jpg
https://image.slidesharecdn.com/mtodoscontraceptivos-131021152440-phpapp01/95/mtodos-contraceptivos-35-1024.jpg?cb=1382369370
https://www.vivasuavida.com.br/static/images/metodos-contraceptivos/como-funciona/espermicidas1.png
https://image.slidesharecdn.com/mtodoscontraceptivos-131021152440-phpapp01/95/mtodos-contraceptivos-38-1024.jpg?cb=1382369370
https://www.mayoclinic.org/-/media/kcms/gbs/patient-consumer/images/2013/08/26/10/10/my00989_im01021_hdg7_spongeplacementthu_jg.jpg
Artigo escrito e traduzido por Constança Castro, editado por Jorge Ribeiro.